Além de Maranhão, Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, Black Flag também toca no México, Costa Rica e Argentina
Crédito: Gustavo Diakov/Sonoridade Underground
O Black Flag está de volta em outubro ao Brasil para cinco shows e outros cinco pela América Latina países! A banda norte-americana é uma instituição do punk rock, um sólido pilar que desde 1976 sustenta o estilo, seus cacoetes e é influência para um incontável número de bandas que surgiram a partir da década de 1980 até os dias atuais, inclusive como a força motriz do que viria a ser e soar o hardcore.
A segunda aguardada turnê, inédita no Brasil fora da capital paulista, é ainda mais especial, com set list focado no segundo disco My War (será tocado na íntegra!) e mais clássicos da discografia. Serão mais de duas horas por apresentação. A realização é da Vênus Concerts.
No Brasil, o Black Flag começa a tour no dia 22/10 na segunda edição do Maranhão Open Air (Moa), em São Luís (MA). Em seguida, desce para Porto Alegre (RS), onde toca dia 24/10 no Bar Opinião. Depois, vem shows em Curitiba (PR), dia 26/10, no Tork n' Roll, mais São Paulo (SP), dia 27/10, no Carioca Club, e Rio de Janeiro (RJ), dia 29/10, no Sacadura 154.
No entanto, a Latin American Tour 2023 já começa dia 12/10 em Monterrey, no México, com show no Café Iguana. O Black Flag ainda faz mais duas apresentações em terras mexicanas: dia 13/10 em Guadalajara, no Foro Independencia, e dia 14/10, na Cidade do México, no HDX Circus Bar.
O giro continua pela São José, na Costa Rica, dia 15/10, no Pepper's Club, e depois Buenos Aires, na Argentina, dia 19/10, no Teatro Vorterix.
Além do começo arrebatador e marcante do punk/hardcore com o álbum Damaged (1981), o Black Flag se manteve impactante três anos depois com My War (1984). Traz seis músicas que originalmente figuraram no álbum de estreia, o lado B do disco apresentava barulhos tensos e uma sonoridade punk obscura.
My War é um Black Flag ainda mais rápido e pesado, que por mais inusitado que pareça, tem influência de Black Sabbath e até hoje é um álbum importante e influente para a cena sludge metal e pro grunge.
Para esta tour no Brasil via Vênus Concerts, o Black Flag é Greg Ginn (membro fundador), Mike Vallely, Harley Duggan e Charles Wiley.
Se existe uma banda que se pode chamar de ‘seminal’, sem medo de errar, é Black Flag! Greg Ginn basicamente pavimentou o caminho, cristalizando cenas do underground americano nos anos 80 e estabelecendo caminhos futuros à música pesada.
Além disso, falar de Black Flag é lembrar da importância da SST Records, selo independente que Ginn criou em 1978. A SST é responsável pelo lançamento de todos os discos do Black Flag e de uma geração inteira de ícones da cena indie pré-Nirvana, como Minutemen, Hüsker Dü, Meat Puppets, Soundgarden, Sonic Youth e Dinosaur Jr.
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