top of page
Foto do escritorglowpopbr

Doce Maravilha: Apesar da chuva, festival empolga fãs

O festival aconteceu no último final de semana (12 e 13 de Agosto), na Marina da Glória.


Começando sua primeira edição na Marina da Glória, o festival Doce Maravilha, definido como a “festa da música brasileira”, reuniu em dois dias de muitos shows talentos de diferentes gerações, promoveu homenagens a discos históricos, parcerias inéditas e apresentações exclusivas.

Com um espaço bem amplo na Marina, o evento foi dividido em três palcos, Pista Gabarito, Palco MangoLab e o Palco Amstel onde se apresentaram os principais nomes do festival.


Crédito: Leo Aversa


E pra iniciar os trabalhos no sábado, subiram ao palco Mangolab o trio Os garotin, esbanjando muita simpatia e som, conseguiram arrancar sorrisos sinceros do público que ali começava a chegar. Assim que o show deles iam se encerrando, era pra começar a volta aos palcos de Maria Gadú, fazendo parte da turnê “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”. No entanto, por conta do vento forte que começava a atingir o palco, precisou ser adiado e assim foi adiantado a apresentação dos rapazes do Los Sebosos Postizos que decidiram fazer uma super homenagem tocando sucessos do Jorge Ben Jor.


Com o fim da apresentação dos rapazes, agora sim era o momento de Maria Gadú subir ao palco pra fazer uma apresentação com interpretações singulares, tocando Rita lee logo de cara, já encantava o público que aguardou por quase 1 hora de atraso e assim dando sequência com as músicas “Dona Cila”, “Mundo Líquido” e “Bela Flor”.


Com início da noite se aproximando aquele clima de ventania forte e chegada do público em peso, deixava o ambiente ameno e mais tranquilo pra chegada de Anavitória com participação de Samuel Rosa, que primeiramente deveria ter como convidado o cantor Rubel, mas em cima da hora, o cantor foi substituído por Samuel Rosa, onde além de cantarem seus sucessos, cantaram “Dois Rios”, “Vou Deixar” e “Ainda Gosto Dela”, sucessos da antiga banda de Samuel.

Crédito: Leo Aversa


De volta ao palco MangoLab, era vez de uma outra super parceria que tinha de tudo pra dar certo e deu mais do que certo, Rodrigo Amarante e Adriana Calcanhotto, que dividiram o tempo da apresentação em partes solos e partes em conjunto, ficando em destaque pro Rodrigo que tocou “Evaporar” e “Tuyo”, posteriormente “Lovely” com a parceria super inédita de Adriana, que logo após cantou “Era Isso o Amor?” e a música que traz consigo a definição do público presente, “Cariocas”.


Assim, dando continuidade a sequência de super parcerias que tinha tudo pra dar certo que aconteceu no sábado, por volta de 22:25, subia ao Palco Principal Emicida convidando Maria Rita, o artista abriu os trabalhos com “A ordem natural das coisas” música do mais recente álbum de estúdio do rapper, AmarElo de 2019, cujo show foi a base da apresentação do artista no festival. De modo que, preparava o clima para a entrada de Maria Rita onde fizeram o público se emocionar com a homenagem a João Donato, tocando “Emoriô” reiterando o parentesco do Rap com o samba.

Crédito: Leo Aversa


Um dos grandes momentos mais aguardados do dia, outra inédita reunião foi entre Luedji Luna com Margareth Menezes, que subiram ao palco abraçadas ao som de “Cordeiro de Nanã”, demonstrando pro público superação do povo preto após séculos de luta por justiça e igualdade. E como em outras apresentações com convidados, cada uma teve um espaço para apresentação solo, Margareth reviveu o hit dos Tribalistas em que é coautora “Passe em casa” e logo após luedji retornou ao palco para juntas darem vozes à música “Mãe preta” de autoria de Luedji. E antes de finalizar a apresentação, Margareth foi saudada pelo público presente que gritava ao coro de Ministra! Ministra!”, e assim reverberou a força do Afropopbrasileiro ao amplificar o samba-reggae “Faraó”.

Crédito: Leo Aversa


Pra fechar com chave de ouro o primeiro dia de festival, depois de uma apresentação em altíssimo nível, o público tinha mais pique pro grande momento da noite, Gilberto Gil com BaianaSystem, que apesar de grandes encontros inéditos no festival, essa parceria já era bem conhecida pelo público, já que ambos já se encontram literalmente em outros carnavais, com um EP Gil Baiana, ao vivo! Boa parte do público que só teve a oportunidade de ouvir a parceria dos dois baianos somente no formato digital, se preparava pro ao vivo e a cores.


Crédito: Leo Aversa


Abrindo o show da parceria com “Água”, a performance seguiu com diversos hits intercalando em sucessos de um e depois sucesso de outro, como cover de “Is This Love” de Bob Marley & The Wailers, “Nos Barracos da Cidade”, “Extra” e pra finalizar o primeiro dia, não poderia faltar “Forasteiro” e “Lucro”, provando que fez o dia de quem saiu de casa e foi conferir a estréia do festival.

Após o primeiro dia que entregou grandes apresentações ao público, é chegado o segundo e último dia que também estava previsto para ser um dia bem marcante para o público que vinha a comparecer, tanto quanto as apresentações em si, como a tremenda chuva de vento que tomou conta da Marina da Glória.

Vale destaque pra esse dia, para o show de parceria de João Gomes com Vanessa Da mata, que mesmo com atrasos por conta chuva que não dava trégua, poças de água e lama já faziam parte do cenários, não foi de agrado por parte do público, mesmo não sendo daquelas parceria inéditas que o festival acertou em cheio, essa deixou a desejar, apenas deixando empolgados com o hit Só você e eu” em ritmo de piseiro.


Crédito: Felipe Gomes


Conforme a chuva ia apertando, a organização do festival decidiu por alterar os horários, Caetano que deveria subir no palco às 20:30 para celebrar os 50 anos de “Transa” acompanhado de Jards Macalé, foi decidido que o show do Marcelo D2, no qual encerraria o dia, foi adiantado.


A falta de comunicação não agradou o público, porém mesmo assim seguiu o ritmo do evento em busca pela batida perfeita, Marcelo D2 chegou no palco apresentando a faixa título do disco e logo após “Vai Vendo”.


No entanto, apesar de fazer ter subido a vibe do festival em meio a chuva, uma das caixas de som estourou, devido a grande quantidade de chuva, fazendo com o que a qualidade do som ficasse péssima, como disse o próprio marcelo “não havia mais condições isso aqui, chovendo demais”.

Crédito: Marcelo Siqueira


Assim, o que era pra ser o grand finale do festival, ocorreu outro imprevisto, foi comunicado que Caetano não iria se apresentar no palco principal, por conta do forte vento que atingia as estruturas, sendo direcionado pro palco MangoLab, e logo mais 3 horas de atraso e muita desaprovação do público que já ia indo embora, finalmente aconteceria o show.


Abrindo com a apresentação com o super hit “You Don’t Know Me”, faixa de abertura do disco homenageado, com a presença dos músicos ilustres que fizeram parte da gravação do disco, assim após esse início nostálgico, Jards Macalé apresentou algumas canções como “Mal Secreto” e “Corcovado.

Com hits atravessando os momentos do disco, foi chegando ao fim com a última faixa do disco “nostalgia”.

Crédito: Alexandre Woloch


Comments


bottom of page