Festival aconteceu nos dias 25 e 26 de maio, no Jockey Club no Rio de Janeiro.
Crédito: Guilherme Xavier / @guigalak
1° de junho, chegamos ao mês mais festivo do Brasil, onde encontramos milhares de festas, danças folclóricas, comidas típicas e muito mais. Trazida pelos portugueses no século XVI, desde então virou uma comemoração simbólica no Nordeste do país, logo se expandindo para outros estados e regiões. Para muitos, os meses de junho e julho são os mais esperados pela junção do frio com as danças, às temáticas e às guloseimas que a tradição nos traz. Mas calma aí! O clima frio este ano chegou antes no Rio de Janeiro. Na última semana de maio, tivemos frio, chuva, comidas típicas regionais, muita música brasileira e o melhor, muito doce! Doce Maravilha, que aterrissou no Jockey Clube Brasileiro nos dias 25 e 26 de maio, trouxe muita música brasileira, muita mistura de ritmos, cultura e ancestralidade. Já de antemão, relato que o evento foi lindo, os todos os acertos, organização, pontos de informações espalhados, pontos de encontros, áreas cobertas, área gourmet, banheiros bem localizados e uma mega estrutura para recepcionar com total conforto, comodidade e segurança, o público que aguardava ansiosamente para brincar, curtir e assistir aos seus artistas preferidos se apresentarem. Foram dois dias de pura alegria, festa, cores e gente bonita! Por falar em gente bonita, eram dezenas por metro quadrado. Quem pensa que a chuva espantou a galera, se enganou! Todos devidamente munidos com capas de chuva, alguns sem, mas nada estragou a festa.
Mesmo assim, a organização do evento se dispôs em fazer a devolução do dinheiro daqueles que desistiram de ir por conta do mau tempo. Foi uma produção nota mil, pensada em todos os detalhes!
O Doce Maravilha contou com dois super palcos, o palco Elo e o Palco Doce Maravilha que era o principal!
No Elo, artistas como: Letrux, Gil Preto, Falamansa, Nosso Sonho, Buchecha, entre outros, levaram à galera ao delírio com sucessos marcantes na vida de cada um.
Já no palco Doce Maravilha, grandes nomes da música brasileira como: Attoxa, É O Tchan, Jorge Aragão, Ana Carolina, BK, Jorge Ben Jor, Criolo, Rael, Mano Brown, no primeiro dia.
Nação Zumbi, Os Paralamas do Sucesso, Maria Bethânia, Xande de Pilares, Capital Inicial, Zélia Duncan e Kiko Zambianchi, foram às atrações do segundo e último dia do festival.
Começando o primeiro dia de festival, o clima em frente ao palco Doce Maravilha já estava fervendo ao som do DJ Vhoor enquanto a galera que curte o swing e o samba baiano esperava a chegada da banda Attoxa que tinha como convidado o imortal grupo “É O Tchan”! Às 15:45, em ponto, Attoxa sobe ao palco com toda sua percussão, trazendo aquele swing que só os amantes do carnaval da Bahia entenderão. A pele arrepia, os cabelos ficam em pé, é eletrizante e o público foi simplesmente ao delírio, fazendo com que a pista se tornasse o verdadeiro palco do evento com toda animação.
Na chegada do grupo É O Tchan, Compadre Washington e Beto Jamaica comandaram uma verdadeira micareta, trazendo seus antigos sucessos como: “Segura O Tchan”, “Na Cabeça e Na Cintura”, “A Dança da Cordinha” e outros, onde o público voltou aos anos 90 em clima de pura nostalgia e alegria, fazendo as famosas coreografias inesquecíveis que eram feitas na época por Jacaré, Carla Perez, Débora Brasil e Scheila Carvalho. Foi à tremenda festa!
Crédito: Guilherme Xavier / @guigalak
Logo a seguir, o comando do palco ficou por conta do grande mestre do samba, Jorge Aragão, que chegou já jogando o grande clássico “Identidade” para o público! Em seguida, chamou para dividir o palco o rapper Djonga e juntos cantaram “Moleque Atrevido” que também é um clássico do samba! Mas o show estava apenas começando e o grande mestre trouxe para o festival, um repertório lindo com os sucessos “Novos Tempos” do grupo Revelação, “Enredo do meu samba” que contou à participação especial da cantora Negra Li, “Já É”, um dos momentos mais esperados da noite, foi a participação do rapper BK que dividiu o palco com Jorge Aragão e cantou o sucesso “Preto, Cor Preta” e também a grande participação da cantora Ana Carolina que cantou o sucesso “Cabide”, além de “Eu e Você Sempre” que cantou com Jorge Aragão.
Crédito: Guilherme Xavier / @guigalak
Seguindo para o penúltimo show da noite, Jorge Ben Jor trouxe como convidado o cantor Xamã e em seguida cantou suas clássicas canções que todo o carioca conhece. O cantor embalou a noite com os sucessos “Jorge da Capadócia”, “Salve Simpatia”, “País Tropical”, “Do Leme Ao Pontal”, “W/Brasil”, entre outros!
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Para finalizar a noite, o show mais esperado era do músico Criolo com participação dos rappers Rael e Mano Brown, que já subiram ao palco com o emblemático sucesso “Não Existe Amor em SP”, que discute as relações e tramas de uma grande metrópole. O público mais uma vez foi ao delírio!
Finalizando à primeira noite do festival, Criolo, Rael e Mano Brown ainda cantaram
Crédito: Guilherme Xavier / @guigalak
No segundo e último dia do Doce Maravilha, já no palco Elo, o grande nome do dia foi à banda Falamansa que trouxe seu xote para alegrar e fazer o público dançar seus sucessos como “Rindo À Toa”, “Xote Da Alegria”, “Essa Música”, “Oh! Chuva”, além de trazer como convidada especial para a tarde do dia 26, a atriz e cantora Lucy Alves, que deu um verdadeiro show de simpatia, voz e, é claro, com sua inseparável sanfona. Foi uma tarde linda! Seguindo, a Orquestra Nosso Sonho se apresentou com a grande participação do cantor Buchecha que, com seu funk melody, fez o público dançar com “Só Love” e “Nosso Sonho”!
Mas vamos partir para o palco mais esperado da noite? O palco Doce Maravilha já recebia o grupo Os Paralamas do Sucesso, que já estava embalando os casais apaixonados dos anos 90, trazendo muita nostalgia para a noite de domingo. Herbert Viana mandou muito bem com os hits “Romance Ideal”, “Ska”, “Óculos”, “Fátima”, “Meu Erro” e muito mais.
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Conhecida como "Abelha Rainha” e ‘Rainha da MPB’, é a vez dela! Maria Bethânia sobe ao palco Doce Maravilha para trazer suas músicas que viram poemas nos ouvidos dos apreciadores de uma boa música brasileira. Ela chega reluzente, de vermelho, cantando “Gema”, música de seu irmão, Caetano Veloso. Bethânia também cantou sucessos como: “Gostoso Demais”, “As Canções Que Você Fez Pra Mim”, “Fera Ferida”, ainda recebeu o cantor Xande de Pilares para cantar “Sonho Meu” e “Tá Escrito”, do Grupo Revelação. Mas quem pensa que acabou por aí? Se enganou! A grande espera do público para esta noite, a meu ver, para os dois dias de festival, era a apresentação do Capital Inicial, que com certeza foi o melhor dos dois dias!
Crédito: Guilherme Xavier / @guigalak
Dinho Ouro Preto chegou com aquele astral único que tem, jogando suas grandes e inesquecíveis canções nas bocas do público. Quase não se escutava a voz do cantor naquela noite, de tanto que a plateia cantava entoando todos os grandes sucessos da banda. Posso dizer que foi um momento épico e emocionante para o grupo, para o público e para os organizadores. “O Passageiro”, “Todas As Noites”, “Tudo Que Vai”, “Independência”, “Natasha”, “Fogo”, além de “Eu Vou Estar” cantando com Zélia Duncan e o marcante “Primeiros Erros” acompanhado de Kiko Zambianchi e do coral de milhares de fãs que ali estavam.
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Dinho e o Capital Inicial finalizaram o espetáculo com chave de ouro, com um show lindo, marcante e inesquecível. Agora é só aguardar o Doce Maravilha 2025 e ver qual será a surpresa que eles irão preparar para todos nós.
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