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Festival Sarará comemora 10 anos e apresenta novo formato

 Um dos eventos mais conceituados do Brasil chega como Sarará, Circuito Cultural e acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de setembro, em três espaços de Belo Horizonte: no Teatro Francisco Nunes, Parque Municipal e Parque das Mangabeiras

crédito: Leo Lara


O Festival Sarará, que acontece em Belo Horizonte, tem como essência a valorização e conexão de pessoas, credos, cores e vivências. Para este ano, o festival que completa uma década apresentará toda a transformação que vem fazendo desde sua última edição em algo maior ao abraçar outras artes. O que antes era celebrado em um dia, ganha mais dois dias de evento gratuito, com uma agenda completa para todos os públicos.


O festival chega repaginado como Sarará Circuito Cultural, acontecendo nos dias 12, 13 e 14 de setembro, no Teatro Francisco Nunes, Parque Municipal Américo Renné Giannetti e Parque das Mangabeiras. A mudança visa ampliar o acesso à arte através de experiências coletivas de ocupação de espaços públicos. Nessa nova roupagem, uma parte do evento contará com uma programação múltipla e gratuita que inclui cinema ao ar livre, artes visuais, projeção mapeada e dança.


A programação gratuita acontecerá nos dois primeiros dias e no hipercentro da cidade. Para fechar a comemoração da década com chave de ouro, o festival sobe a emblemática Avenida Afonso Pena até sua primeira casa: o Parque das Mangabeiras. Lá, acontece a programação musical do Sarará, com shows de artistas consolidados da cena nacional, além de apostas da música brasileira e belo-horizontina.


O retorno para o Parque das Mangabeiras, que é reconhecido por sua beleza e importância ecológica, visa enaltecer ainda mais a cultura local, ir de encontro com as políticas ambientais e de manejo da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, que atualmente tem o objetivo de reativar através da cultura espaços e equipamentos públicos que foram deixados de lado durante a pandemia.

“A mudança de formato é uma resposta às percepções atuais sobre festivais de música e eventos culturais. Percebemos uma demanda crescente por experiências genuínas e inclusivas, e o Sarará Circuito Cultural surge para atender a essa necessidade, propondo atividades que se estendem por mais dias durante a semana”, diz Bell Magalhães, diretora executiva do Festival Sarará.


A ideia é unir democratização do acesso à cultura com promoção da preservação da fauna e flora da cidade, estimulando ações de conscientização do público e fortalecendo junto às marcas parceiras práticas de sustentabilidade ambiental e social, gestão de resíduos e compensação de emissões de carbono.


“Todo ano a gente tem uma preocupação muito grande com o nosso público, afinal, são essas pessoas que fazem o nosso festival. Esse ano não seria diferente. Nesses nossos dez anos, entendemos cada ponto importante na construção e queremos fazer uma entrega ainda melhor. Por isso, buscamos atividades para todo mundo, além de locais que atingem e comportam todo o nosso público”, afirma Bell.

Em 10 anos de história, o Festival Sarará vem se consagrando como um dos maiores do país, trazendo ao longo dos anos iniciativas sociais pioneiras, como o projeto de capacitação para travestis e pessoas trans para inclusão no staff, capacitação remunerada para mulheres negras, acessibilidade, o Espaço Energia Sarará e o trabalho de redução de danos. Outro grande diferencial do Sarará é que é um festival feito por mulheres de Belo Horizonte, com o grande desafio de ser fora do eixo Rio-SP, transformando o cenário cultural da cidade, do estado e do país.


Ainda esse mês o Sarará Circuito Cultural divulga o line-up, além de abrir vendas de ingressos.


Sobre Sarará

Sarará é uma ideia de valorização e liberdade de GENTE. Uma experiência de união de sentidos entre público, produção e arte. De conexão entre pessoas com todos os credos, de várias cores, com todas as orientações sexuais e com vivências e perspectivas múltiplas.

Nossa principal via de conexão é a música e, no processo de construção do Sarará, encontramos formas de entender e viabilizar caminhos de união a partir do respeito pelo diferente e pela diversidade.


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