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Foto do escritorglowpopbr

Mita 2023: o festival transportou o público carioca para a melhor terapia, a música!

Créditos: @renatabelich (Florence e Nx Zero) @arielmartini (Lana Del Rey)


“Mas eu escuto a música, eu sinto a batida

E por um momento, quando estou dançando, estou livre

Eu escuto a música, eu sinto a batida

E por um momento, quando estou dançando

Eu sou livre

Eu sou livre”


Foi assim, como na música “Free”, da banda Florence and The Machine, que vivenciamos o Mita Festival 2023, que aconteceu nos dias 27 e 28 de maio no Jockey Clube Brasileiro (Rio de Janeiro).


Com um Line-up para um público-alvo bem definido, fizeram a escolha perfeita para a edição 2023, pois reuniu artistas que possuem letras totalmente relevantes para nossa sociedade, sejam elas com críticas sociais, emocionais ou até mesmo músicas que façam o público esquecer do mundo e se sentirem livres pelo menos nos dois dias do festival.


O Festival reuniu grandes artistas brasileiros como: Gilsons, Planet Hemp, Arthur Verocai, Carol Biazin, Scracho, The Mars Volta, entre outros. Mas foi a grande volta do NX Zero que proporcionou um dos melhores ou o melhor show do festival, junto com “Florence and The Machine".


A banda NX Zero fez a estreia da nova turnê “Cedo ou tarde” no palco Deezer no segundo dia do festival. Comandada pelo vocalista Di Ferrero, fez um show nostálgico, levando os fãs e até mesmo os que conheciam pouco a banda entrar em êxtase, pois a presença de palco da banda estava em tanta sintonia que não pareciam que eles estavam em hiato há 5 anos, além de apresentar um setlist (“Rezo", “Daqui Pra Frente", "Pela Última Vez", "Onde Estiver") que faz qualquer fã da banda se emocionar. O grande ápice do show, foi quando fizeram uma homenagem ao músico Chorão, que faleceu em 2013. Um vídeo do cantor foi exibido no telão antes da banda tocar “Cedo ou Tarde", música que ele gravou uma versão com a banda e tem o nome da nova turnê.


Confira aqui alguns trechos do show:





Outro destaque do palco Deezer foi a cantora norte-americana "Sabrina Carpenter”, que com sua alegria contagiante, seu figurino totalmente brasileiro e seu amor pelo brigadeiro, fez um show memorável para os fãs. Entrevistamos uma fã (Maria Paula do Santos), deficiente visual, que além de estar comemorando seu aniversário de 18 anos, foi o primeiro show e festival que a moça havia presenciado. Emocionada, contou um pouco sobre a experiência e o que achou da acessibilidade do festival.


Confira aqui:



No primeiro dia, o destque do festival foi a musa norte-americana Lana Del Rey. A artista chegou lindamente com um figurino à la Marilyn Monroe, que acabou atrapalhando um pouco a troca de roupa posteriormente, porém como sempre ela estava calma, bela e fina. Não dava para assistir a performance de “Young and Beutiful”; que faz parte da trilha sonora do filme O Grande Gatsby (2013); sem estar vestida de gala!


O show contou com estreias ao vivo de várias canções como: "The Grants”, “Candy Necklace”, “Arcadia”. Mas foi em “Summertime Sadness”, “Ultraviolence”, “Young and Beautiful”, “Born to Die” e “Blue Jeans” que o público ficou eufórico. A música “Vídeo Games”, que foi a escolhida para encerrar seu show.


Confira aqui alguns trechos do show:





Já no segundo dia do festival, o destaque foi para Florence And The Machine, além da banda NX Zero, comentada posteriormente. Florence Welch, o que falar desta fada, deusa ou até mesmo bruxa? como alguns fãs a chamam. Independente de como ela é chamada, ela é peculiar, maravilhosa e enigmática . No show da Lana as pessoas se emocionavam com letras de doer o coração, com a Florence são de doer a alma. A banda que não vem ao Brasil desde 2016, quando se apresentou no Rio de Janeiro com Mumford And Sons e em São Paulo no Lollapalooza . Florence e sua pontualidade britânica, começou o que seriam as próximas 2 horas de entrar naquela bolha cósmica e não sair mais. Com mais uma performance memorável, pois ela sabe ter uma presença de palco como ninguém, cantou hits como “Dog Days Are Over”, “Cosmic Love”, “Shake It Out”.


Não é que a Florence, assim como Chris Martin (Coldplay), pediu para os fãs abaixarem os celulares para o último refrão de “Dog Days Are Over”. E claro, os fãs atenderam o seu pedido e todos estavam ali, como em um show da década de 90, como a mesma citou.


Em “Big God”, ela foi para cima do público, que como devotos estavam ali diante de sua deusa:


Confira um trecho aqui:




Outros momentos marcantes do show foi quando tocaram “Never Let Me Go”, pois é uma das músicas mais pedidas, desde que foi lançada (2011) e foi cantada poucas vezes, e na música “Free”, que faz parte do novo álbum, e fala sobre a maior doença do mundo, a depressão e ansiedade. A banda fechou a noite com Rabbit Heart (Raise It Up) e mesmo não lotando, o público fez jus ao espetáculo que Florence and The Machine apresentou!


A cada passo que os artistas davam, cada sorriso e música, os fãs choravam de tanta emoção ,escutando ao vivo as músicas que fazem seus dias ficarem menos difíceis, como se fosse uma realidade paralela de 2 dias, onde eles poderiam se sentir livres. Por isso que não tinha como escolher melhor nome para este festival, pois “A música é a resposta”.











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