Foto: Divulgação
O ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cannes, Triângulo da Tristeza, faz um embate sobre os prazeres do capitalismo
e com isso o filme nos envolve em uma crítica ácida social.
O filme concorre ao Oscar 2023 em três categorias: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original.
Se vocês acham que em “Babilônia” o Damien Chazelle pegou pesado com as críticas à Hollywood, este filme pega na ferida de cada um de nós, e seríamos hipocritas ao dizer que não, pois seria mais uma alusão ao filme.
O longa é dividido em capítulos, que acompanham a vida de Carl e Yaya antes da viagem, e depois de um plot twist terrível. A parte consistente ao longo de todo o filme é a incapacidade do casal protagonista , ou de qualquer rico ao seu redor, de compreender qualquer outra realidade que não o mundo plástico e artificial em que habitam.
Com um currículo de seis filmes com temática ácidas, o sueco, Ruben Östlund, responsável pela direção e roteiro, expõe desta vez uma nova classe de privilegiados, os “influencers”, por meio de diálogos mordazes e situações bem-humoradas.
Em seu filme "The Square: A Arte da Discórdia (2017), igualmente premiado com a Palma de Ouro em Cannes, Östlund já tinha apresentado o seu modo intenso de trabalhar uma crítica a partir de particularidades individuais à esfera coletiva.
O filme está disponível na Prime video.
Assista ao trailer:
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