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Foto do escritorAllan de Menezes

Sepultura: banda faz show histórico no Rio de Janeiro em sua turnê de despedida

Apresentação aconteceu no último sábado (31), na farmasi arena


Crédito: Thaís Monteiro / @thaclicando


Celebrando 40 anos de estrada e, ao mesmo tempo, realizando a sua despedida dos palcos através da “Celebrating Life Through Death”, foi a vez do público carioca receber o caloroso show da maior banda brasileira de metal dos últimos tempos, o Sepultura.


Dessa forma, Derrick Green, Andreas Kisser e Paulo Xisto Jr. que carregam o legado da banda por tanto tempo junto do novato Greyson Nekrutman que assumiu as baquetas do grupo recentemente, não iriam decepcionar em entregar um espetáculo à altura do histórico de grandiosidade e relevância.


Crédito: Thaís Monteiro / @thaclicando


Com show marcado para às 20h, o público ia chegando aos poucos e preenchendo os espaços da arena bem próximo ao horário do show, entretanto com um pouco de atraso de 20 minutos, a banda subiu ao palco e já começou no melhor estilo sepultura possível, com a música “Refuse/Resist” do clássico disco Chaos A.D., já tendo logo de cara o público na mão e pareciam que queriam mais, pois sem ao menos hesitar, emendaram outras super músicas do mesmo disco, “Territory” e “Propaganda”.


Com isso, a ideia era caminhar por toda a discografia da banda e apresentar faixas que marcaram todos esses anos de banda, tanto a fase atual com o Derrick, como a fase com os irmãos Max e Iggor Cavalera. Assim, logo mais, ao visitar o álbum “Machine Messiah”, Derrick perguntou “Quantos aqui têm o disco Roots?”, e com isso emendou a sequência poderosa do disco que mais estourou e levou o Sepultura a outro patamar do Metal mundial, com “Dusted”,“Attitude” e “Spit”


Crédito: Thaís Monteiro / @thaclicando


Sepultura mostrou que não veio ao Rio de Janeiro para brincadeira, que estava disposto a fazer o melhor show já visto pelos fãs, já que algumas últimas passagens da banda no Rio, foram no festival do Rock in rio, ou apenas o saudoso lançamento do disco “Quadra” no querido do Circo Voador, e agora ter uma Arena lotada para chamar de sua casa por algumas umas horas, com certeza faz áurea e a energia do ambiente transbordar.


E após uma leve pausa para respirar, Andreas agradeceu ao clube do Vasco da Gama, pela boa recepção no estádio no dia anterior em que visitou junto ao baterista Greyson e ambos ganharam camisas personalizadas, mas não deu outra, boa parte do público que parecia torcedores de outros times, vaiaram, mas que claro sempre na esportiva.


Crédito: Thaís Monteiro / @thaclicando


Assim, depois do momento de descontração, era a hora de voltar as sequências de pancadas e riffs potentes, e com isso, além da poderosa “Escape to The Void”, ficou o destaque para a música “Kaiowas”, que durante a execução, a banda chamou alguns fãs para subir no palco juntamente de Fred Castro (ex-baterista Raimundos) e Chico Brown (multi instrumentista e filho de Carlinhos Brown), para tocar percussão durante a música.


E por hora, a apresentação seguiu consistente, em um espetáculo de precisão e energia promovido pelo quarteto, antes de saírem para o bis, emendaram uma trinca poderosa de tirar o fôlego, fizeram uma saudosa homenagem já conhecida pelos fãs, o cover triunfal de Motörhead com a música “Orgasmatrom”, e junto de Troops of Doom e a incendiária “Arise”.


Crédito: Thaís Monteiro / @thaclicando


Chegando assim, na reta final do show, se aproximando das duas horas de apresentação, parecia que o público ainda tinha energia suficiente para se despedir em grande estilo, para fechar a noite de sábado com chave de ouro, e como todos sabem, reta final de show do Sepultura é para esquecer todos os problemas e se soltar e cantar a plenos pulmões, e não poderia ser diferente, até que, no entanto, foram chamados de volta ao palco, para tocar percussão novamente no medley poderoso, de “Ratamahatta” e “Roots Bloody Roots”, e encerrar da maneira explosiva e magnífica essa última passagem do Sepultura por terras cariocas e finalizar de forma significativa o capítulo de uma história entre a banda e os fãs.





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