Aconteceu no último domingo (17), no Agyto (antigo Teatro Odisséia), na Lapa.
Crédito: Thaís Monteiro (@thaclicando)
Sobreviventes da última geração do clássico punk inglês, banda reconhecida pelo seu elevado senso de humor e suas letras extrovertidas há mais de 4 décadas, o grupo desembarcou no brasil após 5 anos para uma série de shows em Porto alegre, Curitiba, São Paulo e ontem foi a vez de colocar o Rio de Janeiro pra dançar o punk-rock britânico mais bem humorado de todos os tempos.
O pontapé da noite ficou por conta de uma das pioneiras do horror punk no Brasil, A banda Zumbis do Espaço, que em seu repertório vai do metal ao punk, mesclando o country junto do rockabilly e ainda possui letras que exploram o universo das histórias de terror e ficção. E para um grupo que já está na estrada há quase 30 anos, fez um show incrível pra galera que ia chegando pra ver o Toy Dolls, tocando algumas de suas mais conhecidas como “Onde os Fracos Não Tem Vez”, “O Chamado da Estrada”, “Eu Era Um Zumbi Adolescente”.
Crédito: Thaís Monteiro (@thaclicando)
Agora sim, uma das bandas mais cultuadas do cenário underground brasileiro já ter deixado a vibe lá em cima, era a hora de Michael Olga (guitarra e voz), Tommy Goober (baixo) e Mr. Duncan (bateria), do trio superpoderoso subir ao palco que a atmosfera que já estava no alto, ficou mais alta ainda.
Logo de cara, no primeiro momento do show já dava pra perceber que o show seria repleto de saltos e danças sincronizadas, coreografias, guitarras giratórias e melodias altamente viciantes, como o The toy dolls sempre soube fazer, e além da performance super carismática, o set foi repleto de hits, como, “Alec’s Gone”, “The Lambrusco Kid”, “Nellie The Elephant”, “When the Saints”.
Crédito: Thaís Monteiro (@thaclicando)
E por fim, como era de se esperar, as icônicas rodas punks rolaram do ínicio ao fim, assim como, teve o momento em que Olgar pegou um champanhe inflável que soltava papel picado que a galera foi ao delírio, as bolas flutuantes no final e um set com mais de 24 músicas, mostrou o por que o trio ainda é celebrado como um dos últimos sobreviventes da geração de ouro britânica do punk rock.
Crédito: Thaís Monteiro (@thaclicando)
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