Foto: Matheus Obst
Após 7 anos sem tocar em solo nacional, os americanos do Turnover fizeram uma apresentação que fez todo mundo mais sentir do que ver. A apresentação foi pouco iluminada e trouxe uma sonoridade indie que às vezes parecia beliscar uma sonoridade meio "disco", parecida com o Chic e a levada de guitarra de Nile Rodgers. A banda, que tocou em São Paulo pela primeira vez em 2017, não teve a mesma oportunidade de se apresentar por duas vezes desde então, com shows marcados em 2020 e 2022.
Foto: Matheus Obst
A abertura ficou por conta da Terraplana, banda curitibana de rock alternativo que se lançou no mercado em 2017 com o EP "Exílio". Um show marcado pelo estilo melancólico com backlight formado pela iluminação do palco e por um telão de LED com o nome do grupo e uma máquina de fumaça marcaram a apresentação, que sofreu com o som baixo dos microfones, porém foi salva pelo instrumental. A banda trouxe uma qualidade sonora muito agradável dentro do seu estilo.
Foto: Matheus Obst
Na sequência, o Turnover entra no palco, trazendo uma ambientação até que parecida com a banda de abertura, só que ao invés de luzes monocromáticas, trouxe algumas luzes rosas e verdes.
O grupo traz da sua formação original de 2009 somente os irmãos Austin Getz nos vocais e Casey Getz na bateria e revisitou quase toda sua discografia, passando por álbuns mais antigos como Peripheral Vision, Good Nature, Altogether e o mais recente trabalho: Altogether, com destaque para o primeiro citado que teve mais músicas tocadas.
Foto: Matheus Obst
O público esteve junto da banda desde o começo do show, era um público tranquilo, respeitando espaços uns dos outros, sem muvuca, as poucas movimentações eram de pessoas que iam um pouco mais perto do palco para tirar ou filmar seus ídolos mais de perto e logo voltavam para seus lugares.
Já a banda pouco interagia, mas se manteve consistente do início ao fim, com destaque às músicas do álbum "Peripheral Vision", que eram cantadas muito mais altas e com muito mais ânimo pela plateia.
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